Ser novo em amplos horizontes
de desafios que lhe impulsionam
a quem realmente quis ser
As cortinas se abrem
apenas para você respirar
novos ares e conquistar
Não mundos distantes
não quem pensou amar
mas o seu mais essencial
Seu sonhar ganhou mais asas
seu caminhar mais chão
sua mente se liberta finalmente...
This is who I am now
do you like it?
I don't care
I don't mind
'cause I am mine
I'm here just to live my own life
I must hurry 'cause time goes by
and if I stand still
I won't catch the breeze and fly
...high in the sky
look what I found out
I'm a cloud, not a clown
I'm free either to fall down
But I won't stop myself
no more,
never more,
'till the day I die
or maybe further on
domingo, 22 de setembro de 2013
sábado, 20 de julho de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
Nas nuvens...
Nas nuvens
é o meu lugar
é onde amo estar
é onde posso sonhar
Nas nuvens
é macio
é leve
é claro
e doce
Nas nuvens
.......................................viajo....................................
Nas nuvens meu coração dança,
minha voz canta
e eu
me calo
Nas nuvens,
no espaço
em branco
saltito, crio, vivo, plena.
Nas nuvens amo
amo tudo, o mundo
amo me transcender
do humano
simplesmente
ser.
é o meu lugar
é onde amo estar
é onde posso sonhar
Nas nuvens
é macio
é leve
é claro
e doce
Nas nuvens
.......................................viajo....................................
Nas nuvens meu coração dança,
minha voz canta
e eu
me calo
Nas nuvens,
no espaço
em branco
saltito, crio, vivo, plena.
Nas nuvens amo
amo tudo, o mundo
amo me transcender
do humano
simplesmente
ser.
Quem sabe?
Vazia
mas cheia de vida e desejos
Perdida
sem certeza alguma
Calada
com medo das sílabas
Precisa
sem saber por que
Buscando
retomar sonhos
Andando
em direções dispersas
Voltando
ao ponto de partida
Quem sabe
finalmente se achando?
mas cheia de vida e desejos
Perdida
sem certeza alguma
Calada
com medo das sílabas
Precisa
sem saber por que
Buscando
retomar sonhos
Andando
em direções dispersas
Voltando
ao ponto de partida
Quem sabe
finalmente se achando?
segunda-feira, 27 de maio de 2013
Poética momentânea de vida
Fui aquela que acreditou... que eu seria tantas coisas... que conquistaria mundos... que seria querida por tantos... que seria amada loucamente por um...
Que a vida é agora, que a festa é a resposta, que dançar é se elevar, que não poderia me entregar... Que lutar era a condição, que vencer era quase ilusão, que cair e depois se levantar era algo extraordinário demais para mim.
Que a familia era tudo... e depois era nada... e depois era complicada... e então que é a única, como é. Que os amigos vinham e se iam, porque eu fui embora tantas vezes, e aprendi a abandonar e a superar, e vi que amigos mesmo eram poucos. E que eu também não fui bacana muitas vezes.
Porque todos mudamos, porque nos tornamos mais solitários, porque a vida nos marca fundo e porque as certezas ficam cada vez mais escassas. Porque eu já não quero muito mais, porque não acredito em muito mais, porque não amo muitos mais, porque não sou muito mais... Sou uma vida dentre muitas, mas sozinha por condição. Sou mais uma que busca amor, e que deseja paz e crescente superação.
Já desejei uma cama grande de casal, hoje apenas busco o companheiro. Já desejei um ótimo emprego, hoje não quero ninguém me mandando. Já desejei mudar tanta gente, hoje só quero que sejam felizes. Já desejei morrer, hoje temo a morte mais do que viver.
Sinto falta de tanta gente que se foi, ou que ficou pelo caminho... e parece que minha condição é ter saudade. E raramente me reconhecer no espelho.
Tive medo do que pensariam de mim, hoje tenho mais medo do que eu penso sobre eu mesma e o mundo. Tive medo de me interditarem, hoje busco conhecer e aceitar meus limites. Depois de tantas opiniões, hoje convivo com a indecisão. Depois de tantas desilusões, não me movo agora para nenhuma louca paixão.
Estou cansada e com muito sono. Estou exausta de tanto medo... do que eu quero ou do que eu não quero
do que eu faço ou do que eu não faço, do que eu sou ou do que eu não sou... e dessa inconstância que me acompanha há tempos.
Eu só queria me deitar com você. Só queria carinho e paz. Só queria me conhecer um pouco mais. Só queria dormir e não acordar mais dos sonhos tão mais interessantes que a realidade em que me encontro agora. Porque estou cansada e não sei por que te quero tanto.
Que a vida é agora, que a festa é a resposta, que dançar é se elevar, que não poderia me entregar... Que lutar era a condição, que vencer era quase ilusão, que cair e depois se levantar era algo extraordinário demais para mim.
Que a familia era tudo... e depois era nada... e depois era complicada... e então que é a única, como é. Que os amigos vinham e se iam, porque eu fui embora tantas vezes, e aprendi a abandonar e a superar, e vi que amigos mesmo eram poucos. E que eu também não fui bacana muitas vezes.
Porque todos mudamos, porque nos tornamos mais solitários, porque a vida nos marca fundo e porque as certezas ficam cada vez mais escassas. Porque eu já não quero muito mais, porque não acredito em muito mais, porque não amo muitos mais, porque não sou muito mais... Sou uma vida dentre muitas, mas sozinha por condição. Sou mais uma que busca amor, e que deseja paz e crescente superação.
Já desejei uma cama grande de casal, hoje apenas busco o companheiro. Já desejei um ótimo emprego, hoje não quero ninguém me mandando. Já desejei mudar tanta gente, hoje só quero que sejam felizes. Já desejei morrer, hoje temo a morte mais do que viver.
Sinto falta de tanta gente que se foi, ou que ficou pelo caminho... e parece que minha condição é ter saudade. E raramente me reconhecer no espelho.
Tive medo do que pensariam de mim, hoje tenho mais medo do que eu penso sobre eu mesma e o mundo. Tive medo de me interditarem, hoje busco conhecer e aceitar meus limites. Depois de tantas opiniões, hoje convivo com a indecisão. Depois de tantas desilusões, não me movo agora para nenhuma louca paixão.
Estou cansada e com muito sono. Estou exausta de tanto medo... do que eu quero ou do que eu não quero
do que eu faço ou do que eu não faço, do que eu sou ou do que eu não sou... e dessa inconstância que me acompanha há tempos.
Eu só queria me deitar com você. Só queria carinho e paz. Só queria me conhecer um pouco mais. Só queria dormir e não acordar mais dos sonhos tão mais interessantes que a realidade em que me encontro agora. Porque estou cansada e não sei por que te quero tanto.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Minha hipocrisia
Eu sou sua!
Tão sua que nem sei
quando parei de ser minha
e ter o controle do caminho
Abri mão da vontade
de liberdade infinita
pra não sei o que
ou para onde mesmo iria
Pros seus braços
de sincero amor e dor
da ausência minha
minhas fugas, meu pavor
A cegueira tapada e vã
Fingindo não querer ir
E sendo cada vez mais
Sua, só sua, intensamente
Dolorosamente distante
vomitando ainda em sua cara
minha sincera imaturidade
tardiamente sua.
Agora me falta ser minha
Mentira que tanto lhe contei
e acreditei ser dona
da vida, de mim, de você
Hipócrita, sim, por me achar
mais madura ou esperta
tentando nos controlar e cansando
a você e a mim... da vida.
Tão sua que nem sei
quando parei de ser minha
e ter o controle do caminho
Abri mão da vontade
de liberdade infinita
pra não sei o que
ou para onde mesmo iria
Pros seus braços
de sincero amor e dor
da ausência minha
minhas fugas, meu pavor
A cegueira tapada e vã
Fingindo não querer ir
E sendo cada vez mais
Sua, só sua, intensamente
Dolorosamente distante
vomitando ainda em sua cara
minha sincera imaturidade
tardiamente sua.
Agora me falta ser minha
Mentira que tanto lhe contei
e acreditei ser dona
da vida, de mim, de você
Hipócrita, sim, por me achar
mais madura ou esperta
tentando nos controlar e cansando
a você e a mim... da vida.
Paulo Britto
Sempre me lembro dessas poesias que li na faculdade e mexeram de verdade comigo.. então hoje, relendo mais uma vez, resolvi compartilhar. Acho que nunca postei-as aqui..
DEZ SONETOS SENTIMENTAIS
VII
A consistência exata dessa insônia,
a forma certa desse medo, o gesto
seco que rejeita essa necessidade
abjeta de se ser quem não se é -
a aceitação completa da vontade
insuportável de querer o que
se quer, a sede obscena de se tragar
o copo junto com a bebida - coisas
tão simples, que só pedem a paciência
sábia dos que aprenderam a se aturar,
a santa complacência de quem lambe
as próprias chagas e aprecia o gosto -
não por requinte de nojo, mas só
por nunca haver provado outro sabor.
DUAS BAGATELAS
I
O que conheço de mim
é quase só o que sei,
e o que sei é quase só
o que não quero saber.
resta saber se isso tudo
é só o começo ou se é o fim
ou - o que é pior que tudo -
se é tudo.
II
Então viver é isso,
é essa obrigação de ser feliz
a todo custo, mesmo que doa,
de amar alguma coisa, qualquer coisa,
uma causa, um corpo, o papel
em que se escreve,
a mão, a caneta até,
amar até a negação de amar,
mesmo que doa,
então viver é só
esse compromisso com a coisa,
esse contrato, esse cálculo
exato e preciso, esse vício,
só isso.
DEZ SONETOS SENTIMENTAIS
VII
A consistência exata dessa insônia,
a forma certa desse medo, o gesto
seco que rejeita essa necessidade
abjeta de se ser quem não se é -
a aceitação completa da vontade
insuportável de querer o que
se quer, a sede obscena de se tragar
o copo junto com a bebida - coisas
tão simples, que só pedem a paciência
sábia dos que aprenderam a se aturar,
a santa complacência de quem lambe
as próprias chagas e aprecia o gosto -
não por requinte de nojo, mas só
por nunca haver provado outro sabor.
DUAS BAGATELAS
I
O que conheço de mim
é quase só o que sei,
e o que sei é quase só
o que não quero saber.
resta saber se isso tudo
é só o começo ou se é o fim
ou - o que é pior que tudo -
se é tudo.
II
Então viver é isso,
é essa obrigação de ser feliz
a todo custo, mesmo que doa,
de amar alguma coisa, qualquer coisa,
uma causa, um corpo, o papel
em que se escreve,
a mão, a caneta até,
amar até a negação de amar,
mesmo que doa,
então viver é só
esse compromisso com a coisa,
esse contrato, esse cálculo
exato e preciso, esse vício,
só isso.
segunda-feira, 15 de abril de 2013
Saudade
Quando a única vontade é a de apenas estar ao lado daquela pessoa,
independente de qualquer condição, de qualquer dificuldade ou erros,
é quando eu começo a me questionar sobre o "ideal", que criamos o tempo todo
e nos perdemos do real, e então nos frustramos tanto..
Eu sinto falta de simplesmente estar próxima,
de ver você distraído e de repente me olhar e sorrir.
De estar distraída e de repente você chegar,
de estar com as portas abertas e nos tocarmos e sentirmos.
Sinto falta daquele abraço, da paz que ele nos gera.
De dizermos com os olhos a mesma coisa, sem querer, sem planejar.
E falarmos qualquer bobagem só para reforçar a cumplicidade
E podermos nos deitar tranquilos e felizes que nos encontramos.
Sinto falta das conversas apaixonadas por algum assunto,
E das tantas vezes que não concordamos e que nos instigamos.
Dos beijos debaixo da lua cheia e com copos cheios nas mãos,
Do coração surpreendido e do desejo de muito mais.
Sinto falta da tolerância, que pude sentir em mim com você
De dizer muito mais sim do que não, de aprender seu jeito de ser:
de respeitar e confiar, de querer e por isso dar liberdade e carinho tão juntos
de buscar a calma para curtir o momento, apesar do medo da saudade futura.
Sinto falta de te ver crescer e buscar se superar,
de tentar me poupar dos seus defeitos pra vivermos o que era bom,
de conseguir se abrir e me incluir no seu mundo, aos pouquinhos, no seu tempo
de me acolher e fazer eu me sentir tão sua, tão segura, tão querida.
Sinto falta de quando você me colocava em meu lugar
e me completava de uma forma mágica, em equilíbrio que nunca tive,
E de como eu queria tanto ser mulher e ser melhor sempre pra você,
De querer ser paciente e respeitar e conseguir profundamente te amar.
Sinto falta de você e de viver simplesmente
de sentir o mundo mais leve, de não me importar tanto com tudo,
de querer apenas seu olhar, seu suspiro, seu toque, sua companhia
... e poder ter.
independente de qualquer condição, de qualquer dificuldade ou erros,
é quando eu começo a me questionar sobre o "ideal", que criamos o tempo todo
e nos perdemos do real, e então nos frustramos tanto..
Eu sinto falta de simplesmente estar próxima,
de ver você distraído e de repente me olhar e sorrir.
De estar distraída e de repente você chegar,
de estar com as portas abertas e nos tocarmos e sentirmos.
Sinto falta daquele abraço, da paz que ele nos gera.
De dizermos com os olhos a mesma coisa, sem querer, sem planejar.
E falarmos qualquer bobagem só para reforçar a cumplicidade
E podermos nos deitar tranquilos e felizes que nos encontramos.
Sinto falta das conversas apaixonadas por algum assunto,
E das tantas vezes que não concordamos e que nos instigamos.
Dos beijos debaixo da lua cheia e com copos cheios nas mãos,
Do coração surpreendido e do desejo de muito mais.
Sinto falta da tolerância, que pude sentir em mim com você
De dizer muito mais sim do que não, de aprender seu jeito de ser:
de respeitar e confiar, de querer e por isso dar liberdade e carinho tão juntos
de buscar a calma para curtir o momento, apesar do medo da saudade futura.
Sinto falta de te ver crescer e buscar se superar,
de tentar me poupar dos seus defeitos pra vivermos o que era bom,
de conseguir se abrir e me incluir no seu mundo, aos pouquinhos, no seu tempo
de me acolher e fazer eu me sentir tão sua, tão segura, tão querida.
Sinto falta de quando você me colocava em meu lugar
e me completava de uma forma mágica, em equilíbrio que nunca tive,
E de como eu queria tanto ser mulher e ser melhor sempre pra você,
De querer ser paciente e respeitar e conseguir profundamente te amar.
Sinto falta de você e de viver simplesmente
de sentir o mundo mais leve, de não me importar tanto com tudo,
de querer apenas seu olhar, seu suspiro, seu toque, sua companhia
... e poder ter.
sexta-feira, 12 de abril de 2013
O Surreal
Eu vivi tudo isso antes, em meus sonhos.. agora esse
exato presente me parece surreal e ao mesmo tempo nada novo. O que choca a
maioria das pessoas simplesmente não me afeta. A realidade faz parte de uma
dimensão do caos tão ampla que não faz sentido você se chocar com nada. Por que
alguma coisa não seria possível? Apenas demoramos demais pra perceber que
aquilo era sim possível, fácil ou deveria ser feito, entende?
Às vezes chegamos a fases em que parece um limite, que
fizemos tudo o que podíamos, a humanidade toda. Mas isso é tão bobagem que
continuamos existindo e fazendo alguma coisa nova, mesmo que pequena, mesmo que
no meio de tantas e tantas repetições.
Eu acho muito engraçado pessoas fazendo conjecturas sobre
a importância e influência de fulano ou sicrano de épocas bastante diferentes,
tentando compará-los, ranqueá-los em tentativas de organização. Isso é de uma
tamanha bobagem! Como dizer que algo que você vive no presente é melhor, pior
ou igual a algo que já se consegue ver com mais distanciamento? Deviam ao menos
ter noção do quanto isso não faz sentido, que não conseguimos ter essa visão,
que são opiniões, gostos, conjecturas pessoais e nada além.
Que tamanha dificuldade encaramos em simplesmente sermos
mais um e fazer nossa parte para o crescimento geral, porque parece tão pouco.
Mas não é, não para mim! E se nem isso conseguimos fazer, quem dirá grandes
marcos históricos... bando de cretinos que somos! Ah, estou mesmo me sentindo
agressivo, mau-humorado, descrente, sei lá mais o que.
(Respiro fundo)
E não é só com o que devemos trabalhar: o pequeno,
cotidiano, apenas isso? Tão pouco e tão grande! Tão absurdamente difícil por
ser tão simples, mas não em mentes tão complexas de nós seres humanos.
Complexos e burros, caindo nesses loopings
mentais idiotas. É, to falando de mim, mas vai me dizer que você não faz isso,
nunca?
O fato é que diariamente acordo com um sentimento de
tantas coisas vividas em sonhos, meus e dos outros, que nunca conseguiria viver
tanto em tão pouco tempo na vida real. Isso me fascina! De certa forma é também
minha vida real, porque se cada sonho me muda em essência, muda também meu ser
real, aí muda minha relação com o mundo e então muda o mundo de certa forma,
não é? E será que tem tanta importância diferenciarmos o real do sonho? Ou seria
mais interessante admitirmos que vivemos exatamente no meio, realizando-nos em
um e em outro, vivendo a nossa forma mais plena, pois como diz o filósofo
francês Gaston Bachelard: imaginar será sempre maior que viver! Porra, esse
cara é foda!
O que eu estou tentando entender agora é porque esse
sonho me ocorreu... estranho... não sabia nem que esse assunto era importante
pra mim e então aparece assim, de forma agressiva, como que arrombando minha
mente, meu sossego noturno. Porra, vou ter que levantar e fumar um cigarro pra
me acalmar e tentar entender que merda ta acontecendo comigo esses dias. Ou não
durmo, ou tenho pesadelos. Minhas olheiras só aumentam, essa cara eterna de
sono e de tédio. Tsss..tak. Uma latinha deve ajudar também! Minha última
esperança pra essa noite maldita. Saúde!
Não deixa de ser divertido ficar na internet de
madrugada! É cada coisa que você vê e lê. As pessoas se soltam mais quando a
cidade pára. No quarto escuro e quieto esse bando de insones, como eu, pensam
que tudo é segredo, mas tem um monte de gente sabendo... que ilusão! Todo mundo
tem blog, fotolog, flickr, twitter, facebook, sei lá mais o que ta na moda, o
caralho a quatro pra preencher o vazio existencial delas, pra parecer que
alguém se importa com o que pensam, numa necessidade estúpida de dar satisfação
da sua vida pra quem ta se lixando! Ta cada um ali preocupado com que você leia
o que ele escreveu, e curta, e comente, e apoie e foda-se você, foda-se o
mundo, olha pra mim! Aqui ó! A melancia ta pequena? Poutz, o que que eu faço
agora?
Sim, claro, existem muitas pessoas bacanas no mundo e
buscando algo que faça mesmo sentido, que acrescente pro desenvolvimento do
mundo de alguma forma... estão ao menos fazendo algo em que acreditam, se
movendo... ainda bem! Ainda bem!!! Eu tenho lido coisas interessantes e
repensado muito no que eu tenho feito, onde eu me encaixo... Eu tento de
verdade sair do lugar, desse lugar que não anda nada confortável.
Eu? Sou só um babaca, raso, medroso, perdido, que sofre
por não ser um gênio, mas sim mais um medíocre! E daí? Ao menos estou buscando
ser mais sincero, talvez seja o começo pra alguma coisa melhor.. Mas ainda me
sentindo pequeno demais, porque ser melhor do que quem me rodeia não é uma
grande coisa, já que são minúsculos... Pois é, estou julgando todo mundo... e o
pior: constatando que são piores que um grande idiota, eu... Isso não soa bem,
soa?
E então como ir além? Como ser estimulado em meio à
pobreza? Com quem trocar conjecturas de possibilidades de grandezas e
miniaturas do homem e do mundo? Me sinto cada vez mais só e triste! Cada vez
mais soturno e melancólico. E o pior é que isso me incomoda cada vez menos e
cada vez mais me tranco em casa e temo as ruas.
Que mania essa de “trocar ideias”, que necessidade
incômoda do outro... Eu acho ridículo ficar calado me achando melhor que o
outro, mas acho ainda mais ridículo ver o ridículo dos sonhos alheios. Enquanto
isso não saio do lugar, só falo, só reclamo, só fico sentado em frente à uma
tela a porra do dia inteiro. No máximo saio pra andar um pouco, comprar
cigarro, cerveja e alguma bobagem pra comer, ou só pra espiar a cidade, e
voltar ainda mais irritado e descrente pra casa! E quando alguma coisa me deixa
quase contente e estimulado é ainda pior, porque uma hora a ilusão morre e é
mais um tombo.
Nossa, que delícia essa loira! Que site é esse? Vou
salvar em favoritos! Wow! Certeza que essa aparece nos meus sonhos de hoje, se
eu dormir, claro! Vou mandar um recado: Oi,
gata! Quer tc? Não sei por que não pego ninguém! Quer dizer, de vez em
quando umas minas caem na rede, tem muita piriguete nesses sites de
relacionamento. Cada vez mais soltinhas! Eu adoro! É isso ae! Libera geral pro
papai aqui!
Saudade da Carol... Ao menos riamos juntos e
acreditávamos por instantes que havia alguma chance de sermos felizes. Apesar
de tão perdidos na vida, os dois, a ilusão de estarmos construindo alguma coisa
existia e me ajudava a de fato caminhar... Acho que eu também trazia uma certa
paz pra ela, uma segurança, sei lá por que, mas ela me dizia isso... Dizia...
Não sei nem onde ela está agora, só que não quer estar ao meu lado, merda.
Aaahhh... cansei... agora eu durmo! Ao menos vou me
deitar de novo. Quem sabe eu sonho mesmo com uma gostosa, fazendo muita
sacanagem comigo num lugar paradisíaco!? Vou tentar mais uma vez... O pior é que
anda mais fácil ter pesadelos com qualquer merda que tenha me acontecido nesses
anos de vida.
A vida anda dura. E os sonhos também.
quinta-feira, 4 de abril de 2013
Negação?
É, meu amigo... talvez estejamos mesmo é com medo desse abandono do caos, dos tantos estímulos. O que será da vida sem eles? sem isso?
Porque não negamos, ao menos ainda, que tantas coisas aqui sejam legais, o que questionamos é: pra que?
Sim, eu posso gozar com você, mas pra que? Só pelo prazer de gozar? Mas existem tantas outras formas pra eu gozar que não me desgastam tanto, ao contrário, me preenchem.
E não digo pra você não gozar assim, até porque entendo esse seu prazer, só não o quero mais. E sinto medo desse não querer, porque ainda não estou certa dessa coisa que ainda abstratamente quero.
Ao mesmo tempo que me acho na negação, em descobrir o que não quero, isso ainda também significa aceitar um rótulo (pras coisas que nego, o que elas fazem ou fariam de mim) e talvez seja isso que ainda me incomode e me afaste de quem sabe tentar olhar mais de perto e me experimentar ali.
Talvez o problema seja levar tudo à sério, levar a si mesmo e a vida tão à sério. Dar valor é uma coisa, levar à sério é outra e que não quero, pois é pesado... fazemos ser.
O problema é que talvez ainda precisemos da desculpa dos estímulos para justificar o que queremos sem precisar, como se a culpa ainda fosse do outro de eu querer tanto consumir e me perder do meu essencial. Mas há quanto tempo o homem busca formas de se perder? de fugir de si mesmo? e depois de se achar.. e assim vai? E por que isso ainda gera tanta culpa, tanta crise em nós? Tanto medo? Tanta necessidade de desculpas?
Somos tão bobos, tão estranhos...
Porque não negamos, ao menos ainda, que tantas coisas aqui sejam legais, o que questionamos é: pra que?
Sim, eu posso gozar com você, mas pra que? Só pelo prazer de gozar? Mas existem tantas outras formas pra eu gozar que não me desgastam tanto, ao contrário, me preenchem.
E não digo pra você não gozar assim, até porque entendo esse seu prazer, só não o quero mais. E sinto medo desse não querer, porque ainda não estou certa dessa coisa que ainda abstratamente quero.
Ao mesmo tempo que me acho na negação, em descobrir o que não quero, isso ainda também significa aceitar um rótulo (pras coisas que nego, o que elas fazem ou fariam de mim) e talvez seja isso que ainda me incomode e me afaste de quem sabe tentar olhar mais de perto e me experimentar ali.
Talvez o problema seja levar tudo à sério, levar a si mesmo e a vida tão à sério. Dar valor é uma coisa, levar à sério é outra e que não quero, pois é pesado... fazemos ser.
O problema é que talvez ainda precisemos da desculpa dos estímulos para justificar o que queremos sem precisar, como se a culpa ainda fosse do outro de eu querer tanto consumir e me perder do meu essencial. Mas há quanto tempo o homem busca formas de se perder? de fugir de si mesmo? e depois de se achar.. e assim vai? E por que isso ainda gera tanta culpa, tanta crise em nós? Tanto medo? Tanta necessidade de desculpas?
Somos tão bobos, tão estranhos...
terça-feira, 26 de março de 2013
What part?
He has ever denied so vehemently to play any part in that lame theater that he has never lived any real emotion in his whole life.
segunda-feira, 25 de março de 2013
Aterrissagem
E depois de algumas tentativas frustradas e de muita turbulência na descida, ela finalmente aterrissa e pega o caminho de casa. Um alívio que buscava há dias. Mesmo que por pouco tempo, estar em terra firme faz um bem imenso e dá forças pro próximo vôo...
quarta-feira, 20 de março de 2013
Você tem medo de que?
"Quem vence o medo encontra a paz"
É sempre bom nos lembrarmos como nossos medos nos moldam, moldam nossas escolhas, nossas desistências e nossas lutas... nossos desenganos e nossas reconstruções. Aliás, deve ser por esse tema que eu tenho ouvido tanto Construção, de Chico Buarque...
Eu li essa frase aí num livrinho besta que estava lendo pra passar o tempo, mas que me fez lembrar de uma coisa tão essencial como essa. E me fez pensar em mais algumas coisas:
- Se o equilíbrio (na minha opinião, e de mais muita gente) está em transitar entre polos (Yin e Yang, em todos os possíveis sentidos), se o equilíbrio está no movimento, num estado de mudança constante; nosso foco deve ser exatamente em como lidar com essas transformações e fazê-las cada vez com mais serenidade, menos medo (do novo, do desconhecido). Ter mais confiança em mim mesma e no fluir do universo, deixar acontecer e aproveitar o processo.. não é essa a única forma que conheço de estar de bem com a vida? Por que ainda me perco tanto e esqueço disso quando mais preciso?
- O erro que cometo com alguma frequência, ainda, é me deixar abalar pelo desequilíbrio do outro e esperar alguma atitude diferente desse outro. É tirar o foco de mim como base do meu equilíbrio, que quem sabe pode gerar alguma inspiração no outro e até ajudá-lo a se equilibrar também, numa cadeia positiva de influências... mas não deixar o contrário acontecer, me preservar sempre que necessário, enquanto ainda sou tão aprendiz desse estado de serenidade.
Talvez eu deva ter menos medo de me isolar quando preciso e de deixar de querer ser o centro das atenções. Eu devo ser o foco só meu, saber da minha força, me fortalecer sempre, mas sem querer provar nada ou me mostrar para ninguém, nem mesmo esperar o mesmo processo de ninguém. Se os laços se fortalecem ou se esmorecem é uma questão apenas dos ciclos da vida, que não temos como parar ou controlar, apenas fazer nossa parte... enfim... algo assim.
É sempre bom nos lembrarmos como nossos medos nos moldam, moldam nossas escolhas, nossas desistências e nossas lutas... nossos desenganos e nossas reconstruções. Aliás, deve ser por esse tema que eu tenho ouvido tanto Construção, de Chico Buarque...
Eu li essa frase aí num livrinho besta que estava lendo pra passar o tempo, mas que me fez lembrar de uma coisa tão essencial como essa. E me fez pensar em mais algumas coisas:
- Se o equilíbrio (na minha opinião, e de mais muita gente) está em transitar entre polos (Yin e Yang, em todos os possíveis sentidos), se o equilíbrio está no movimento, num estado de mudança constante; nosso foco deve ser exatamente em como lidar com essas transformações e fazê-las cada vez com mais serenidade, menos medo (do novo, do desconhecido). Ter mais confiança em mim mesma e no fluir do universo, deixar acontecer e aproveitar o processo.. não é essa a única forma que conheço de estar de bem com a vida? Por que ainda me perco tanto e esqueço disso quando mais preciso?
- O erro que cometo com alguma frequência, ainda, é me deixar abalar pelo desequilíbrio do outro e esperar alguma atitude diferente desse outro. É tirar o foco de mim como base do meu equilíbrio, que quem sabe pode gerar alguma inspiração no outro e até ajudá-lo a se equilibrar também, numa cadeia positiva de influências... mas não deixar o contrário acontecer, me preservar sempre que necessário, enquanto ainda sou tão aprendiz desse estado de serenidade.
Talvez eu deva ter menos medo de me isolar quando preciso e de deixar de querer ser o centro das atenções. Eu devo ser o foco só meu, saber da minha força, me fortalecer sempre, mas sem querer provar nada ou me mostrar para ninguém, nem mesmo esperar o mesmo processo de ninguém. Se os laços se fortalecem ou se esmorecem é uma questão apenas dos ciclos da vida, que não temos como parar ou controlar, apenas fazer nossa parte... enfim... algo assim.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Interditada
Às vezes o único sentimento genuíno que eu tenho é que devia ser interditada, colocada longe de todos e de qualquer comunicação.. até que eu me acalme, que eu recupere minha clareza mental..
A única que pode fazer isso sou eu mesma... então eu só posso sair pra andar quilômetros, virar o Forest Gump... colocar as coisas no lugar nessa cabeça louca, o que às vezes leva muito mais tempo do que eu gostaria.
Acho irritante perceber como eu adoro me colocar em situações novas, diferentes, de experimentar e me entregar, mas como é difícil pra mim lidar com essas quebras de parâmetros.. e eu fico louca, desnorteada, apavorando todos ao meu redor com meus questionamentos e indecisões... parou né?
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