terça-feira, 27 de julho de 2010

Pequeno Conto


Sentado no banco da praça,
vislumbrando as árvores e prédios
na cidade da oportunidade,
onde tudo acontece...
e não se chega por culpa do trânsito

Aos poucos os sonhos, suas realizações
vão ficando tão caros e distantes
que os olhos começam a perder o foco
e o sono prevalece.. e te ganha
ali mesmo

Melhor abrir o guarda-chuva,
me enrolar no plástico e no papelão...
vai que à noite chova
Já basta meu suor frio e minhas lágrimas,
ou aquele maldito que às vezes vem me mijar

A pulga atrás da orelha
que causa tantos sonhos perturbados
também me acorda, com uma puta coceira
além da dor nas costas que agora está pior.

Onde estou?
Acho que está na hora de ir pra casa...
Chega!

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