domingo, 25 de julho de 2010



Lunática
de exêntricas ladainhas
Libertina, às vezes leviana
Lapidando memórias
como uma legista
analisa seus mortos

Lembranças latejantes
desejos silenciados, lacrados
lamentos, lacunas
lágrimas, lama, lixo, lar
A lascívia da rua vence

Na liturgia pagã
ritos de passagem, de perdas
lírios, lupas, livros
tentativas de localizar sonhos
liberdade tão ilusória
Lívida me olho no espelho

Lutadora lúgubre
ludibriada por si mesma
pela ausência do lúdico
da inocência perdida tão cedo
Necessidade urgente de luzir longe...

Um comentário:

  1. Taci, você sempre me surpreende, né??!!
    Adorei seu blog e princilpalmente tudo que você tem escrito. Seu crescimento diário é impressionante.
    Não me canso de repetir o quanto me orgulho de você.
    Continue crescendo e melhorando sempre.
    bjnhos
    Te amo.

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