sexta-feira, 30 de julho de 2010
Por que essa eternidade
cabe em cada dia
cada hora que passa
na minha mente aflita?
Não há ópio
mas placebos
prazeres fugazes
que me parecem tão verdadeiros
Uma calma inquietante
Os passarinhos de cantos histéricos
Um azul que balança entre branco
e o verde das folhas e galhos
Entre estórias reais e imaginadas
Entre livros e quatro paredes
Na memória dessa cidade
Em cada pedra, cada canto, minha casa
Morada de minhas epifanias
da minha pobreza
das minhas cores e formas
diversas, mutantes, meus ciclos.
Meus ciclos
Meus ciclos...
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