Eu sou sua!
Tão sua que nem sei
quando parei de ser minha
e ter o controle do caminho
Abri mão da vontade
de liberdade infinita
pra não sei o que
ou para onde mesmo iria
Pros seus braços
de sincero amor e dor
da ausência minha
minhas fugas, meu pavor
A cegueira tapada e vã
Fingindo não querer ir
E sendo cada vez mais
Sua, só sua, intensamente
Dolorosamente distante
vomitando ainda em sua cara
minha sincera imaturidade
tardiamente sua.
Agora me falta ser minha
Mentira que tanto lhe contei
e acreditei ser dona
da vida, de mim, de você
Hipócrita, sim, por me achar
mais madura ou esperta
tentando nos controlar e cansando
a você e a mim... da vida.
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