Cumieira...
Cume? ladeira?
Parece chuva
longe
Parece tempestade
bem aqui.
No alto da nuvem
de onde o vento sai
com pressa e
me leva
me eleva
me espera
cair
Tem sonhos
que morrem sonhos
pois não querem
se desgastar
ou desistir
de sonhar
e chorar
Então vivo um zumbi
escravo de mim
de ralidades
e insanidades
Vivo o hoje
querendo que acabe
que um dia
essa casa que se abre
cesse de ceder
de fingir ser
o alvorecer e não
o lindo entardecer
Em laranja e rosa
em bolo, café e prosa
em colo e cafuné
em reza com fé
Em montanha e terra
Em águas e muito ar
Em simples ser
Em profundo amar.
Meu deus,
por todos os deuses,
me diz
foi mesmo você
quem me deu esta vida
sofrida?
Um chegar
já com com sabor salgado
de despedidas
constatntes, doídas...
e a sequência de novo
do novo, da vida?
Que insiste em vencer
em lutar querendo
ser feliz!
Desejando desvelar
o sentido do caminho
o fundo do poço
e o brilho do luar
Cheia de canto,
de alegrias medrosas
do gostar demais
do se entregar à dança
e se perder sem fim
do azul e do negro
do misterioso universo (
)
Medo de consumir todo o oxigênio
e quando chegar beeeem alto
não conseguir respirar
E sufocar o grito
que por toda a vida
esperou o cume
pra se revelar.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Desamor
Por que? Pra que?
Não pode!
NÃO!
Não vá, não sinta,
não desista também.
Siga!
Vai indo
vai rindo
fingindo
que tá tudo bem.
Que a vida é isso.
Só isso.
Um cisco rolando
a esmo, no mesmo.
Sem som, sem cor...
sabor amargo
de rancor.
que por fim virou torpor
pra esquecer
do desamor
Não pode!
NÃO!
Não vá, não sinta,
não desista também.
Siga!
Vai indo
vai rindo
fingindo
que tá tudo bem.
Que a vida é isso.
Só isso.
Um cisco rolando
a esmo, no mesmo.
Sem som, sem cor...
sabor amargo
de rancor.
que por fim virou torpor
pra esquecer
do desamor
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