A friend in need is a friend indeed,
Really?
And what about a friend when you are so happy
that you don't know what to do?
Who do you call?
Who are those capable of being that happy with you?
And have you ever felt so happy about any friend's happiness?
terça-feira, 13 de novembro de 2012
sexta-feira, 9 de novembro de 2012
Recusa
Eu me recuso
a ler
a assistir
a escutar
a olhar
só para ter do que conversar
Eu me recuso
a falar
a ouvir
a discutir
a compartilhar
o que nada tem a acrescentar
Eu me recuso
a amar
a odiar
a julgar
a rotular
sem antes repensar e repensar
Eu me recuso
a reagir
a fingir
a me exibir
a concluir
Eu me recuso a negar
o meu próprio existir
E a fingir que eu não sei
onde quero chegar
Mas eu não me recuso
a tentar
e tentar
e tentar
e tentar
a ler
a assistir
a escutar
a olhar
só para ter do que conversar
Eu me recuso
a falar
a ouvir
a discutir
a compartilhar
o que nada tem a acrescentar
Eu me recuso
a amar
a odiar
a julgar
a rotular
sem antes repensar e repensar
Eu me recuso
a reagir
a fingir
a me exibir
a concluir
Eu me recuso a negar
o meu próprio existir
E a fingir que eu não sei
onde quero chegar
Mas eu não me recuso
a tentar
e tentar
e tentar
e tentar
sábado, 6 de outubro de 2012
HaiKais Urbanos
Pressa pra que,
do que correr,
onde estar, ficar?
Pressa eterna
Pare pra pensar
onde vou chegar?
Pressa de amar,
de viver,
de morrer
Pressa que te leva
pra qualquer lugar
sem se questionar
Metades que andam
correm sem parar
sem nunca se achar
Não olham pros lados
não se tocam do mundo
que lhes cerca e abraça
Na chuva que molha
que alivia ou piora
a tensão de chegar na hora
Enquanto um espera
o outro corre
e ambos fogem de si
Da interação e do diálogo
é que surgem autores
autônomos para os outros
Que giram, e olham, e correm
com pressa de nada
de parar pra viver.
do que correr,
onde estar, ficar?
Pressa eterna
Pare pra pensar
onde vou chegar?
Pressa de amar,
de viver,
de morrer
Pressa que te leva
pra qualquer lugar
sem se questionar
Metades que andam
correm sem parar
sem nunca se achar
Não olham pros lados
não se tocam do mundo
que lhes cerca e abraça
Na chuva que molha
que alivia ou piora
a tensão de chegar na hora
Enquanto um espera
o outro corre
e ambos fogem de si
Da interação e do diálogo
é que surgem autores
autônomos para os outros
Que giram, e olham, e correm
com pressa de nada
de parar pra viver.
segunda-feira, 3 de setembro de 2012
quinta-feira, 12 de abril de 2012
Fragmentos cerebrais
E seria mesmo necessário estar sempre vendendo, ou tentando vender, uma visão incrível de mim? Enquanto no fundo só penso: Quem eh esse ser estranho que tem tanta dificuldade com o mundo?.. me sinto mesmo cada vez mais fora da realidade, cada vez mais confusa entre meus devaneios, os sonhos e o que eu faço de fato no mundo.. penso que esta seja uma boa hora de eu reler Kafka.
Talvez seja um estado de trauma que não superei ainda, mas o fato é que eu nunca acho que tenho algo realmente importante ou interessante para falar para aquela pessoa na minha frente, me olhando, sabe? Parece que eh tudo pra preencher o tempo e o silêncio, não que eu precise nem queira mesmo falar.. Foi tanta verborragia e loucura antes que agora fico preservada no meu canto, falar o que? Comentar a vida dos outros? Falar do tempo? Que meu trabalho …? Que eu sinto..? As pessoas não estão interessadas em saber muita coisa uns dos outros, eu inclusive não to a fim de escutar coisas que não tenha nada a ver comigo de alguma forma ou que eu possa de fato ouvir e contribuir na vida de quem está se expressando, se abrindo pra mim. Tudo supérfluo está sendo descartado por mim praticamente sem dó algum. Às vezes me acho uma egoísta idiota, cuzona, às vezes só me acho extremamente desinteressante, outras me lembro de quão, mas quão mesmo, ridícula eu sou! E talvez seja só um grande incômodo causado por esse ridículo, mas não é um sentimento que me dói, na verdade estou ótima sendo assim, só que calada na maior parte do tempo. Nada ou ninguém me exita facilmente mais, e penso que eu não interesse pra muuitas pessoas. O que me impressiona é algumas de fato gostarem de mim e até serem muito legais e me ajudarem de diversas formas. Será que eu mereço tanta consideração? Bom, apesar de tudo eu me esforço pra merecer e fazer alguma coisa em troca quando posso.
Talvez seja um estado de trauma que não superei ainda, mas o fato é que eu nunca acho que tenho algo realmente importante ou interessante para falar para aquela pessoa na minha frente, me olhando, sabe? Parece que eh tudo pra preencher o tempo e o silêncio, não que eu precise nem queira mesmo falar.. Foi tanta verborragia e loucura antes que agora fico preservada no meu canto, falar o que? Comentar a vida dos outros? Falar do tempo? Que meu trabalho …? Que eu sinto..? As pessoas não estão interessadas em saber muita coisa uns dos outros, eu inclusive não to a fim de escutar coisas que não tenha nada a ver comigo de alguma forma ou que eu possa de fato ouvir e contribuir na vida de quem está se expressando, se abrindo pra mim. Tudo supérfluo está sendo descartado por mim praticamente sem dó algum. Às vezes me acho uma egoísta idiota, cuzona, às vezes só me acho extremamente desinteressante, outras me lembro de quão, mas quão mesmo, ridícula eu sou! E talvez seja só um grande incômodo causado por esse ridículo, mas não é um sentimento que me dói, na verdade estou ótima sendo assim, só que calada na maior parte do tempo. Nada ou ninguém me exita facilmente mais, e penso que eu não interesse pra muuitas pessoas. O que me impressiona é algumas de fato gostarem de mim e até serem muito legais e me ajudarem de diversas formas. Será que eu mereço tanta consideração? Bom, apesar de tudo eu me esforço pra merecer e fazer alguma coisa em troca quando posso.
sexta-feira, 2 de março de 2012
vez ou outra
fico tentando entender como tanto descaso por quase tudo e todos pode ainda resultar em alguma alegria como a minha. acho que estou infinitamente egoísta, já que o mundo não me faz mais muita diferença.. e não me entenda mal, porque eu quero que ele seja melhor e faço lá a minha parte, separo o lixo reciclável, ando muito à pé e tento andar de bike, tento quase sempre ajudar as pessoas, principalmente as crianças, sou até que bem educada e otimista, saio olhando a beleza das flores no meu caminho apesar do trânsito e tudo o mais..será assim algo próximo a algum conceito de zen? desapego da opinião alheia e de tantas coisas, mas ainda assim cuidado desse todo belo que me cerca?
será essa sensação de felicidade independente de por que, mesmo estando cansada e às vezes me sentidno bastante perdida ainda, ou sozinha, ou sufocada pela poluição, ou com tanta saudade...
se eu estou te ouvindo? hum.. acho que não exatamente? parei em algum momento que vc me fez começar a devanear com seus anseios e questionamentos.. mas quer saber o que eu pensei? resumindo foi assim: bla bla e bla, não é mesmo?
nossa, como você pode estar tão certo?
eu? imagina, nem sempre, acho...
de fato, nem sempre.
será essa sensação de felicidade independente de por que, mesmo estando cansada e às vezes me sentidno bastante perdida ainda, ou sozinha, ou sufocada pela poluição, ou com tanta saudade...
se eu estou te ouvindo? hum.. acho que não exatamente? parei em algum momento que vc me fez começar a devanear com seus anseios e questionamentos.. mas quer saber o que eu pensei? resumindo foi assim: bla bla e bla, não é mesmo?
nossa, como você pode estar tão certo?
eu? imagina, nem sempre, acho...
de fato, nem sempre.
Reciclagem
Se a carapuça não mais lhe serve
tire-a e despeça-se de todos
dos velhos sonhos, das mortes
e dos segundos que se seguem
Boa noite!
que meu dia raia quente
e meus desejos pulsam sempre
fortes e novas sementes
me pergunto como
essas flores crescem tanto
em meio a cansaços e descasos
e felizes desapegos
as abelham querem o mel
alguns nem sequer as vêm
eu quero as belas cores
e poucos compartilham seus odores.
tire-a e despeça-se de todos
dos velhos sonhos, das mortes
e dos segundos que se seguem
Boa noite!
que meu dia raia quente
e meus desejos pulsam sempre
fortes e novas sementes
me pergunto como
essas flores crescem tanto
em meio a cansaços e descasos
e felizes desapegos
as abelham querem o mel
alguns nem sequer as vêm
eu quero as belas cores
e poucos compartilham seus odores.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
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